segunda-feira, 25 de agosto de 2008

O que eu preciso

Não sei o que escrever... sei que meu blog anda um pouco abandonado. Faz tempo que não escrevo então sei que preciso escrever no meu blog. É a primeira providência.
No mais preciso ser menos preocupada, mais realista, mais confiante, menos duvidosa. Tantas coisas que eu já sei só falta mesmo aplicar.
Preciso de ar fresco, preciso de respiração longa, preciso de carinho, preciso de você.
Preciso do meu travesseiro, dos meus olhos abertos radiantes, do sorriso que sai despreocupado, da sensação magnífica de fazer parte de algo maior e sentir o coração leve como quando se está muito feliz.
Preciso lembrar todos os dias quem eu sou, do quanto já batalhei pra ser o que sou, do quanto preciso continuar firme batalhando para ser mais e seguir em frente. Preciso lembrar que cada dia é um dia e eu posso seguir sem tanta pressa, nada vai se acabar assim de uma hora pra outra. A impaciência, ansiedade são inimigas do presente, do aprendizado diário de viver o momento e entender que a vida é isso. São momentos. Momentos bons como os que tive nesse final de semana ao lado da minha amiga, momentos maravilhosos como os que tive também no final de semana retrasado, momentos como os que temos diariamente e muitas vezes nem valorizamos!
Ah a vida, ah o sopro de cada dia... eu quero respirar!!!

domingo, 10 de agosto de 2008

Quem eu sou?

Domingo, quase uma da tarde, estou eu aqui de plantão com a cabeça pensando mil e uma coisas, me questionando, racionalizando, enfim perdendo tempo com pensamentos que não me ajudam em nada. Num momento como esse penso que o melhor é escrever enquanto eu aguardo no telefone a espera sem fim do atendimento do sac do banco. Enfim a semana toda fiquei pensando em escrever esse texto. Há duas semanas fui numa nutricionista para avaliar e melhorar a minha alimentação e fui surpreendida com uma avaliação muito mais do que "nutricional". Entre outras coisas, ela me propôs me questionar quem eu sou, o que eu quero e o que fazer para conseguir. Disse que a alimentação parece ser um problema secundário e muito mais do que isso eu preciso digamos me encontrar, enfrentar e superar meus medos, insegurança. Esse é um assunto recorrente que trabalho na terapia e falo até com alguns amigos. Acho que no fundo eu sei bem quem eu sou, o que eu quero, o que eu gosto... só falta ter toda a coragem de assumir isso. Ultimamente tenho pensado que quero cultivar mais os meus interesses, não ser invisível a mim mesma. No início da semana almocei com uma grande amiga que ao comentar sobre todas essas minhas dúvidas existenciais, me surpreendeu ao me dizer que não me vê da maneira que eu me enxergo. Penso então que ou eu estou muito fora da realidade ou eu devo usar óculos pra me enxergar melhor, porque não é possível! rs. Ainda na sexta-feira minha fono, também uma grande terapeuta que sempre me escuta, me disse que eu preciso "racionalizar" menos. E ela tem TODAAA a razão. Pensar menos e agir mais, arriscar mais, viver mais... sem tanto sofrimento porque afinal caramba eu só tenho 29 anos pra ser tão velha, tão preocupada! Enfim tudo começa com a conscientização... já tive momentos de intensa liberdade, em que desencanei totalmente dessa preocupação tola, de tanto querer fazer tudo certo, espero conseguir me manter na realidade e dar esses "surtos" de desprendimento de vez em quando, porque viver em São Paulo, preocupado e estressado ninguém merece!!!

domingo, 3 de agosto de 2008

Sobre o luxo

Sou uma mulher de poucos luxos. É claro que gosto de me sentir bem, me sentir bonita, atraente e tudo mais. Mas na verdade tem coisas que me importam mais... minha mãe sempre disse que eu não sou muito vaidosa e que eu deveria ser mais, me arrumar mais, me cuidar mais, ser mais "bonequinha" rs. Mas eu não sou.
De fato hoje tenho um trabalho que me faz ter a necessidade de me maquiar, me arrumar (o melhor que posso rs), estar mais alinhada. Claro que isso é importante, eu trabalho com a aparência, uma imagem que às vezes, muitas vezes aliás não reflete realmente o que eu sou ou o que eu sinto. A insegurança que está por trás dela, o nervosismo, às vezes a raiva ou a vergonha... enfim ninguém vê isso, os bastidores. Pra falar a verdade comecei a escrever esse texto sem saber direito onde quero chegar e o que quero dizer. Só sei que estou buscando um equilíbrio entre essa imagem que precisa ter um padrão e respeitar ainda verdadeiramente o que eu sou, o que eu quero, o que eu necessito. Ah a eterna busca de satisfação! Tem que tomar cuidado pra que isso não te consuma!