terça-feira, 30 de setembro de 2008

Indagações

No meio desse mundo louco, uma chance de se encontrar!
Então no meio do parque me pergunto: as pessoas mais felizes são aquelas que não se questionam? Gostaria de saber porque eu mesma sou muito questionadora. Gostaria de ser menos, me aceitar mais e indagar menos sobre as imperfeições, que aliás nem imperfeições são mas na minha mente metódica e controladora se tornam grandes buracos negros.
Não sei se dá pra entender bem o que quero dizer, mas o fato é que me sinto numa busca, ainda não sei bem do que mas me sinto.
Outra pergunta que me vem é de que vale estarmos aqui se simplesmente não experimentarmos, não ousarmos, não tentarmos diferente? Vivemos presos ao tempo, muitas vezes a ansiedade do dia seguinte e esquecemos as inúmeras possibilidades de escolhas, chances, oportunidades. Einstein mesmo, o grande gênio, descobriu que tempo e espaço são relativos, tudo depende do referencial de quem olha. Então por que não olhar diferente?
Enfim vai ver tanta indagação e "maluquice" é um sinal da aproximação dos 30 anos (que nem estão tão próximos!). Segundo uma amiga minha, depois dos 30 isso passa e tudo melhora... vamos ver rs.

domingo, 28 de setembro de 2008

Sobre a cegueira

O que realmente importa? Essa é a pergunta que me faço depois de ver o filme "Ensaio sobre a Cegueira". As pessoas precisaram ficar cegas para realmente começarem a se enxergar, as suas fraquezas, limitações. Foi na cegueira que eles deram mais importância aos sentimentos, as coisas mais simples da vida como um banho quente, uma roupa limpa, a água da chuva.
Então eu me pergunto: o que realmente importa? Será que estamos fazendo algo com que nos importamos? Será que eu estou fazendo algo com que me importo? Espero não precisar ficar cega para descobrir... pois como no filme, em nosso dia a dia, mesmo vendo agimos como cegos em relação a muitas coisas, somos negligentes deixamos o tempo passar, as idéias sumirem, enfim vamos abrir os olhos e enxergar a nós mesmos e o que está ao nosso redor!

domingo, 21 de setembro de 2008

Ter amigos

Ter amigos é se sentir mais vivo
Faz bem pra alma
Pro coração, pro bem estar
É poder contar as coisas mais tolas
Ou as mais sérias

É poder rir à vontade, sem pressa
Saber que ali não há julgamentos
É pedir atenção quando você não está sendo escutado
É dar atenção e ouvir todos os lamentos e indagações...

É compartilhar os medos, delírios, prazeres
É poder viver mais intensamente
É tornar a vida mais humana
Mais fácil
Mais alegre...
Mais um monte de coisas boas

É se sentir mais feliz sem nem saber porquê
Isso é que é bom na vida
O sentimento mais puro sem qualquer obrigação
Obrigada Carol pela amizade
E pelos meus outros amigos que tanto me fazem alguém melhor!

Encontro inesperado

A menina índia apareceu e com ela encanto para os meus olhos. Um encontro rápido no metrô, poucas palavras que foram suficientes para encher o meu coração de um sentimento nobre, daqueles escassos hoje em dia. Nem sei bem descrever o que senti só sei que é puro e pode ser chamado de amor, compaixão, paz.
Naquele pequeno instante meu coração ficou pequeno para tanta emoção! Um simples pacote de bolacha fez a doce menina com rosto de indiazinha me dizer um obrigado tão sincero que me espantou. Numa tarde no metrô, em algumas estações me senti viva, inteira e por completo ao lado da pequena indiazinha.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Vida de jornalista

Ai quanta desatualização...rs. Hora de escrever

Um dia de repórter

Mais um dia
Mais uma história
Mais um off

Um novo texto
Um novo personagem
Um entrevistado interessante
Gente que merece mais do que um minuto de matéria na televisão

Na vida de repórter
Cada dia é diferente do outro
Mas não pense que não existe rotina
A rotina de stress
De preocupação com o horário
Com o trânsito que não flui
Isso sempre existe

E na mente dessa duvidosa jornalista que vos fala
Também há espaço para muitos questionamentos
Eu nasci pra fazer isso mesmo?
Como eu me livro dessa insegurança?
Como eu não me importo com tanta gente olhando?
E mais: como esquecer e ignorar o que os outros podem estar pensando de mim?

Incrível não como a preocupação com a imagem pode ser paranóica
Por isso, num dia de repórter é bom procurar manter a mente sã
Porque no mais somos tão vulneráveis quanto qualquer mortal que vive longe das câmeras