terça-feira, 30 de junho de 2009

no sense

Do que é preciso para se reconhecer feliz?/Saber que está vivo mais um dia?/dar valor para cada abraço, sorriso, aperto de mão com afeto?/viver intensamente o amor, o delírio, o prazer, a solidão?/saber que é preciso viver um dia de cada vez e se tolerar, se perdoar mas também se instigar?/viver é um diário aprendizado, renovação/ a cada dia temos que renovar nosso humor, nossos objetivos, ter forças para sermos verdadeiros com os outros e com nós mesmos/ viver é mágico e também deve ser mais simples/confuso, intenso, bonito/a vida é assim/

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Sobre a importância de ver e ser visto

Achei esse texto primoroso e nos faz relembrar o quanto muitas vezes estamos sem enxergar de fato o que existe a nossa volta!
bons olhos pra você... e pra todos nós!!!


Vista cansada

Otto Lara Resende


Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Pela última ou pela primeira vez? Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa idéia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.

Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não-vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.

Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.

Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima idéia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.

Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


Texto publicado no jornal “Folha de S. Paulo”, edição de 23 de fevereiro de 1992.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

E agora como fica?

Ontem, o Supremo Tribunal Federal derrubou a exigência do diploma para jornalistas!
A revogação da obrigatoriedade do diploma faz de nós jornalistas formados profissionais desvalorizados. Vejo essa decisão como algo extremamente preocupante. Alguém como eu, às vésperas de terminar um frela, sem emprego, agora terei que competir por uma vaga no mercado com tantas outras pessoas que não fizeram uma faculdade para ter o diploma que eu tenho.
Somos quase 80 mil jornalistas no país, sendo 8.486 o número de jornalistas sem diploma. Não tenho o preconceito e a petulância de dizer que sou melhor que fulano por ter um diploma de jornalista. De qualquer forma foram 4 anos de faculdade, muitos trabalhos, preparação, aprendizado para decidirem agora que isso não faz diferença. Não concordo e deixo aqui registrado no meu blog, no meu espaço, onde sim tenho a tão falada "liberdade de imprensa", o meu protesto.

Veja matéria da Folha de S.Paulo:

18/06/2009 - 10h02
Entidades celebram fim da "camisa-de-força" no jornalismo

A decisão do Supremo Tribunal Federal que revogou a obrigatoriedade do diploma de jornalista foi criticada pela Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) e pela ABI (Associação Brasileira de Imprensa), mas elogiada pela ANJ (Associação Nacional de Jornais) e pela Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV).

Segundo o diretor do comitê de relações governamentais da ANJ, Paulo Tonet Camargo, não se trata de discutir a importância dos cursos de jornalismo na formação dos profissionais. "A ANJ vê a decisão do Supremo como entendimento de que os cursos não são pressupostos para o exercício do jornalismo", completou. Para Tonet, "a decisão consagra no direito o que já acontecia na prática, ou seja, não modifica a situação atual. A ANJ continua prestigiando os cursos de jornalismo e reconhecendo a validade do diploma de jornalismo. Mas o que estava em jogo no Supremo era o diploma como pré-requisito para o exercício da profissão".

Daniel Pimentel Slaviero, da Abert, disse que a decisão é uma demonstração da liberdade de expressão: "Continuamos a entender que o diploma e o desenvolvimento dos cursos de jornalismo continuam sendo importantes, mas a Abert via [a obrigatoriedade do diploma] como uma camisa-de-força".

Durante a sessão, o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, argumentou que "essa exigência do diploma na verdade afastava da imprensa políticos e intelectuais que se colocavam contrariamente ao regime vigente [ditadura]... Não fazemos apologia contra a atividade educacional regular, mas não podemos fechar os olhos à capacidade das pessoas de se qualificarem para essa atividade que exige conhecimento multidisciplinar".

Críticas

O presidente da ABI, Maurício Azêdo, disse que a entidade "lamenta [o resultado] e considera que esta decisão expõe os jornalistas a riscos e fragilidades e entra em choque com o texto constitucional".

Azêdo disse que "a ABI espera que as entidades de jornalistas, à frente a Federação Nacional dos Jornalistas, promovam gestões junto às lideranças do Congresso Nacional para restabelecer aquilo que o Supremo está sonegando à sociedade, que é um jornalismo feito com competência técnica e alto sentido cultural e ético".

"Foi um desastre [a decisão]. Mas a categoria vai continuar lutando por algum tipo de regulamentação que nos dê dignidade, que hoje [ontem] nos foi furtada", afirmou Sérgio Murillo de Andrade, presidente da Fenaj, após o julgamento.

"Este é um duro golpe na qualidade da informação jornalística e na organização de nossa categoria, mas nem o jornalismo nem o nosso movimento sindical vão acabar, pois temos muito a fazer em defesa do direito da sociedade à informação", acrescentou Murillo.

Segundo nota da Fenaj em seu site, a decisão "pôs fim a uma conquista de 40 anos dos jornalistas e da sociedade brasileira". A executiva da instituição se reúne hoje para discutir a alteração e traçar estratégias.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Frase do dia

Gente, continuando as frases do Osho essa estava ontem na capa de um livro comprado por uma amiga! Adorei!

"A atitude taoísta é seguir com a vida - seguir ao longo de todo o caminho, sem impor condições. Seja aonde for que a vida o leve siga com ela. Você é fruto da vida, você faz parte dela então como ela poderia feri-lo? Não é preciso ter medo".

Osho

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Sobre perder tempo roendo unhas e outros vícios

Gentem, recebi esse texto de um colega da facu e achei beem interessante. Que tal tentarmos seguir essas dicas "para viver de forma mais energética" hein? :)


OSHO - Roedores de Unhas Anônimos

Quando há energia demais e você nào sabe o que fazer com ela, é comum começar a roer as unhas ou fumar. As pessoas fazem qualquer coisa para se manterem ocupadas - é difícil aguentar a energia parada. Quando alguém critica esse comportamento, alegando que é "nervosismo", você se sente reprimido. É como se você não tivesse liberdade para roer as próprias unhas!

As pessoas acabam encontrando formas mais inofensivas de liberar essa energia, como mascar chiclete ou morder a caneta. Essas são formas mais sutis, ninguém vai reclamar. Se você fumar umcigarro, quase ninguém vai reclamar, mas roer as unhas, que não faz mal algum, parece deselegante e infantil, e você tenta evitar.

Você tem que aprender a viver de forma mais energética, só isso, e todas essas manias desaparecerão. Dance mais, cante mais, nade mais e faça longas longas caminhadas. Use sua energia de forma criativa e viva a vida de forma mais intensa. Saia do mínimo e vá para o máximo.

Se estiver fazendo amor, faça-o de forma selvagem, não com "elegância", pois isso significaria não viver de fato, apenas fazer de conta que está vivendo. Você já não é mais uma criança, então pode fazer o que quiser em sua própria casa. Pule, cante e corra. Faça isso durante algumas semanas. Você parará de roer as unhas sem nem mesmo perceber, pois agora você tem coisas muito mais interessantes para fazer - quem se preocupa com as unhas?

Mas fique atento à causa e não se preocupe demais com os sintomas.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Sobre coisas que você tem que fazer pelo menos uma vez na vida

Dar abraços, milhões, nas pessoas que você ama!
Escrever uma carta brega de amor rs
Comer um petit gateau maravilhoosooo!
Viajar sozinho (você descobre que você é uma ótima companhia)
Aproveitar um dia de sol, seja na praia, no parque, na piscina, em boa companhia
Bater papo com os amigos sem hora pra ir embora
Tomar um belo café
Comer o pão de queijo da Starbucks
Descobrir novos horizontes, estudar, "se ampliar", aprender uma coisa nova
Fazer amor com intensidade
Brilhar os olhos de felicidade
Ter um filho
Casar (nem que seja uma vez pra saber como é rs)
Viajar pro exterior
E tantas outras coisas que vocês podem me ajudar a lembrar...

Alguma sugestão? :)

terça-feira, 2 de junho de 2009

Sobre as teorias que surgem agora depois do acidente da Air France

Gente, que absurdo!

Eu como jornalista fico indignada mesmooo!!! Aqui no trabalho recebemos o e-mail de uma assessoria de Campinas falando de uma terapeuta holística que analisou a catástrofe desse acidente pela numerologia, tarô. Enfim, de acordo com o texto dela que vou colocar abaixo, essa catástrofe é efeito da conjunção de uma série de números ruins, energias negativas... pra mim é demais querer explorar uma tragédia como essa dessa maneira. Que vergonha... e ainda dos jornalistas que se propõem a divulgar isso! Vejam o absurdo:
Detalhe: não estou julgando a numerologia, mas o uso que está se fazendo dela nesse caso!


Primeiramente, minha solidariedade a todos os familiares e amigos do vôo 447. O que faz um dos aviões mais bem equipados do mundo passe por esta tragédia?

A mídia fala insistentemente de um "mistério", tratando-se de um avião tão cheio de reservas e recursos contra acidentes. O airbus foi projetado para suportar mesmo grandes solavancos. Porém, o que os técnicos não estão observando é a configuração numerológica.

Fiquemos atentos a estes curiosos detalhes:

Vôo 447 = 4 + 4 + 7 = 15

Na numerologia, 15 é o número do Diabo. Este número carrega consigo uma carga muito forte de energias negativas, agressividade, medo, desvio de caminhos, etc. De acordo com as tradições antigas, o 15 surge em nossa vida para mostrar que vivemos num mundo ilusório, no mundo dos sentidos dos desejos do poder e das paixões.

Numa situação como esta de dor e angústia das famílias dos desaparecidos, estamos perante a revolta e o medo sentido pelo ser humano que deseja mais e mais e ao mesmo tempo se vai afundando, no mundo da ilusão dos sentidos.

Nada disso lhe irá servir quando passar para o lado de lá, o verdadeiro lado da vida onde todo o ser irá despido de bens materiais, pois nada poderá levar consigo a não ser as suas ações.

Retomemos agora nossos cálculos. Se por um lado, o vôo 447 gera um número de vibração 15 (pois 4 + 4 + 7 = 15), temos também o detalhe de que Air Bus é um nome que gera vibração 15.

Na numerologia caldéia e cabalística, temos:

A=1, I=1, R=2 = 1 + 1 + 2 =4

B=2, U=6, s=3 = 2 + 6 + 3 = 11

AIR + BUS = 4 + 11 = também temos o 15

Assim sendo, em AIR BUS = 15 e Vôo 447 = 15 temos a conjunção de 15 = 15

Mera coincidência?

Somemos agora o nome completo da aeronave:

AIRBUS A330-200

Quando colocamos todos estes caracteres sob a ótica numerológica temos:

(Airbus = 15 = 1+5 = 6) + (A=1) + (3+3+0=6) + (2+0+0=2)

6 + 1 + 6 + 2 = 15

Ou seja, numerologiamente falando, AIRBUS A330-200 também é número 15, o número do diabo, da destruição, da alteração de caminhos, do medo e da agressividade.

Outros detalhes numerológicos:

O vôo inaugural desta aeronave ocorreu no dia: 25/02/2005

Somando estes números, temos= 2+5+0+2+2+0+0+5 = 16

Na numerologia e no tarô, o 16 é representado por um raio atinge uma torre que se desmorona trazendo consigo, na queda, os moradores, reis ou plebeus. Não faz diferença entre classes sociais pois aqui o que conta é a mão de Deus. A Torre representa o nosso orgulho, os dogmas, os preconceitos e a arrogância. Quando pensamos que estamos acima de tudo e de todos, muitas vezes é necessário que este arcano apareça na nossa vida para nos mostrar a nossa pequenez perante o sentido da vida e perante a grandiosidade de Deus.

Qualquer tarólogo ou numerólogo concordará comigo que o numero 16 trás consigo destruição, choque, perda inesperada, final de algo, corte, doença, acidentes.

Agora vejamos a data do vôo: 31/05/2009

Na numerologia somamos assim: 3+1 / 0+5 / 2+0+0+9

então temos 4 + 5 + 11 = 20

Na numerologia, o número 20 simboliza a manifestação do espírito para uma nova vida. É o número que representa a ressurreição dos mortos, o julgamento dos mesmos. No tarô, a carta 20 revela o anjo despertando-os com o som da trombeta, acordando-os para uma vida nova. É uma imagem um tanto irreal e fantasmagórica, mas tem uma carga de energia muito forte. É um número de avisos, de mensagens do além, de acontecimentos coletivos.

Mais detalhes negativos (ainda será mera coincidência?)

Horário de partida do vôo: 19:03

Somemos = 1+9+0+3 = 13

13 na numerologia é o número da Morte

Número de passageiros (incluindo tripulação): 228

Somemos 2+2+8 = 12

12 na numerologia e no tarô representa o dependurado: Trata-se de uma vibração de sacrifício e estagnação.

O último contato da aeronave foi quando ela estava a 565 km da cidade de Natal.

Somando 565 temos= 5+6+5 = 16 - novamente o número da torre.

Conclusão:

O vôo 447 teve a infeliz junção de várias vibrações numerológicas negativas (na verdade, todas as piores configurações da numerologia):

12 - O Sacrifício

13 - A morte

15 - O Diabo

16 - A Torre, a Destruição

20 - O Julgamento

Seria muito favorável se, neste período de reflexão, as pessoas buscassem respostas que estão além das configurações técnicas ou exteriores e voltassem seus olhares para os sinais ocultos aos olhos daqueles que ignoram as artes esotéricas.

Num aspecto prático, não podemos criar uma paranóia a certos números. Os números orientam nossa vida e apontam caminhos, mas cabe a cada indivíduo o seu próprio caminhar. Entretanto, ignorar a influência vibratória dos números negativos quando conjugadas a certos fatores de risco pode, de fato, ser uma atitude um tanto quanto delicada. Daquilo que sei, devemos manter uma atitude de melhor observação numerológica para evitar que certos eventos acarretem tantas coincidências negativas.

Meu propósito com este estudo não é polemizar o assunto, mas abrir os olhos das pessoas para a compreensão deste conhecimento milenar que é a numerologia. A numerologia, quando bem aplicada, trará orientações para você viver melhor e obter melhores resultados de seus dias.