quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Sobre medos e delírios

Hoje não sei sobre o que escrever. O sol bate na minha janela, a cama parece não querer me deixar acordar. Mais um dia, um respiro, uma emoção. Por que é tão difícil perceber a magnitude de viver? Eu sigo buscando perceber essa magnitude e valorizá-la. Porque você acorda todo dia, abre os olhos, está respirando, seu coração bate, você olha para o céu e está azul, você recebe um bom dia carinhoso da sua mãe, de um colega de trabalho. Você diz obrigado ao frentista que sempre te atende com atenção, você recebe a ligação fervorosa de um amigo contando uma novidade e nem assim você percebe que a sua vida é ótima, você não tem problemas e que é definitivamente muito bom viver.

do "Eu, você e Todo Mundo" que continua a refletir sobre a existência e o seu significado

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu acho que a magnitude de viver está em simplesmente viver. Felicidade 100% do tempo é coisa de utopista, isso não existe nem na vida de Alice.
Você sabe o quanto é lindo passar por momentos ruins e perceber o quanto mais forte você ficou depois daquela rasteira que a vida te pregou. Dá vontade de agradecer por aquela tempestade ter tirado o caminhão de areia que estava no seu olho.
Nem sempre a gente tem essa oportunidade de crescer na dor, nem sempre a gente vive um grande amor, nem sempre estamos rindo pro passarinho e babando colorido de tanta felicidade. Mas o bom é que é intenso. E temos nossos dias de "folga" e de marasmo.

Shirlei Marina disse...

Você tem toda a razão Flá. o mais importante é viver com intensidade e estando presente, totalmente inteiro. Não vale viver as coisas pela metade ou ficar com medo de viver... o que muitas vezes acontece.